Cervejando – Brewdog se compromete a tornar sua emissão de carbono negativa até 2023

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Por: Monali Bassoli*

A Brewdog, cervejaria escocesa, anunciou mudanças significativas em sua produção para se tornar mais sustentável e, com isso, colaborar com a diminuição do aquecimento global. Em comemoração da semana do meio ambiente, a marca se comprometeu a diminuir em 35% a sua emissão de carbono e torná-la negativa até 2023 — ou seja, remover do planeta o dobro de CO2 emitido em toda a sua cadeia de produção.

Para isso, está sendo criada a Floresta Brewdog, uma área de 829 hectares de terra localizada nas redondezas do Cairngorms National Park, na Escócia, onde serão plantadas as árvores que neutralizarão os gases de efeito estufa na atmosfera. Entre as outras iniciativas estão a transformação da cevada em biometano, eliminando combustíveis fosseis; e o uso de energia eólica no processo de fermentação e purificação da água residual para regar plantas. Além disto, hoje não é mais utilizado plástico na fabricação de nenhum produto da cadeia de suprimentos da marca e, para diminuir a quantidade de lixo, foi implementada em 2021 a iniciativa Brewdog Loop, que é a fabricação somente de garrafas retornáveis e, a partir de agora, é feita também a reciclagem das latas que não serão utilizadas.

Essas ações são de extrema importância em termos de impacto real e resultados diretos em termos de sustentabilidade, como explica James Watt, diretor executivo da Brewdog. “Como o consumidor gasta o seu dinheiro e quais empresas ele decide financiar terão um impacto maior no aquecimento global do que em quem ele vota a cada quatro anos. Com isso em mente, passamos o ano de 2021 investindo em práticas sustentáveis”.

Segundo o executivo, “Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2021 (COP 26), foi feito um acordo em que, mesmo se todos os países cumprirem as suas partes, os especialistas preveem um aumento de 2.7 graus no planeta até 2030. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) acredita que mesmo com o inevitável aumento de 1.5 graus as consequências serão catastróficas – ondas de calor, aumento no nível dos oceanos e destruição de ao menos 70% das bacias de corais”.

Lembrando que meu e-mail [email protected] está aberto para sugestões e dúvidas e que esta coluna e todas as outras já publicadas podem ser lidas no meu blog: etudocomida.tumblr.com

*Monali Bassoli é jornalista e sommelière de cerveja – [email protected]

**Os artigos publicados com assinatura não manifestam a opinião de O Defensor. A publicação corresponde ao propósito de estimular o debate dos problemas municipais, estaduais, nacionais e mundiais e de refletir as distintas tendências do pensamento contemporâneo.

 

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